quinta-feira, 8 de outubro de 2009
5a no Ynovar Open em Araxa!
O dia
Chegamos e a rampa estava praticamente entubada ou próximo disso, a maioria das discussões que se seguiram nos grupos que se formaram rondavam sobre o momento da paralização da prova de 4a, 13:34 ou 13:44, algumas posições se alteram no brasileiro e no Ynovar Open de acordo com a validação desses horários, argumentos válidos em ambas as opções, conforme o resultado divulgado no site oficial do evento o momento computado foi 13:44h, até agora...
O fato é que alguns pilotos entenderam às 13:34h de 4a que a prova seria interrompida em 10 min, e outros (a maioria gringos) entenderam que a prova estava sendo interrompida naquele instante.
A primeira opção, 13:34, segundo a maioria dos pilotos é que foi passada pelo rádio, pessoalmente ouvi sobre a interrupção e nem considerei a hipótese de ter mais 10 min para voar em direção à nuvem que originou essa interrupção, já fiz coisa parecida mas foi no passado remoto da prova de domingo, na 4a já estava amadurecido (medinho), kkkk!
O teto vai subindo, o filtro diminui, a grama fica um pouco mais seca e começam as brincadeiras de controle de solo, decolagens e pousos na rampa e tem paraca na base à incríveis 200 acima da rampa que não chega a 300 de desnível, a comissão técnica elabora uma prova que acredito até possível para o dia, pois embora o teto baixo e com filtro razoável, algumas térmicas fracas brotavam e o pessoal passeava na frente da rampa sustentado...
Foi o momento mais descontraído do dia, diferente do que se seguiu...
Briefight
Uma mistura de briefing e fight pois foi o que aconteceu...
Prova estabelecida uma triangulação com retorno à rampa e do tipo elapsed time ou seja decolagem=start e para zerar a contagem de tempo é só sair e entrar no raio do start novamente.
Fight: os resultados da prova de 4a são publicados, gringos indignados, os resultados publicados tiveram em conta a paralização no horário 13:44, ou seja paralização por questão de segurança e corrida de 10 km em direção a CB para alavancar a pontuação...
Um dos gringos, o Yassen kabeção da PMB , Associação dos Fabricantes de Paraglider protagonizou cena lírica na hora de se manifestar, xilique em inglês foi a primeira vez que vi, os que rolaram em bom português eu já estou acostumado a ver...
Um protesto foi encaminhado e até agora não temos a definição do tema mas os resultados atuais podem ser vistos no site oficial e acho que vão mudar, ou pelo menos, na minha opinião, deveriam...
http://www.ynovaropen.com/site/resultados.php.
Prova
Quase uma repetição do dia anterior:
A maioria conectado, a janela estava aberta, a cobertura estava mais espessa e a sombra era broxante, ninguém decolando, vieram murmurinhos de ameaça de adiamento da janela e tal, e então tchantchantchan, o Blade do Boni é majestosamente colocado em vôo, para alívio da grande maioria dá-se início à prova, pois com um competidor no ar não dá para adiar coisa nenhuma, foi ótimo, valeu Boni!
Iríamos voar uma prova nem que caísse todo mundo no pouso oficial mas o nível de stress iria baixar também!
Foi quase assim:
A maioria escorou-se na cordilheira, 150 m de altura, e a fomos seguindo no que seria a posição mais próxima do primeiro pilão para tirar para o flat, raras tentativas no flat renderam e foi pouco nem suficiente para a baixa base. O pessoal que saiu mais cedo estava melhor colocado e mais alto, no meu “pelotão”, o teto era o topo do fraco lift e após uns 20 minutos do meu start caranguejando pela cordilheira estampei, coloquei incríveis 50 metros acima do topo do platô, botei na cabeça dos tops kkkkk, mas minha felicidade durou pouco tive, ao completar meu giro flat com as andorinhas, a visão do inferno!!
O inferno!
atrás bem formado um cabeção de cumulus (xooo satanás, xoo satanás) que obviamente chegaria ao nível três de segurança em vôo (gato escaldado né...) e nem que abrisse na rota da prova, esta sem dúvida seria cancelada, o purgatório foi olhar nas duas direções da cordilheira, cerca de 80 pilotos entre top’s internacionais, nacionais et all pedurados em um lift parecido com o Morro dos Conventos lá em Criciúma, uma rampa em que voamos na praia quando não vai bombar nada na rampa do Maráca, botei o uripen entre as pernas, dei + meia volta junto com as andorinhas e comecei a voltar para a rampa, outros pilotos subiram e tiveram a mesma idéia e de novo voei com os tops, lado a lado stabilos coladinhos, todo mundo já se divertindo, U4, Edge, FR4, Mantra R9 só velão e eu com meu Mantra M3 lá juntinho, kkkk, quando estávamos quase na rampa o anúncio oficial do cancelamento pelo rádio...
Lembrando que na modalidade elapsed time não tem paralização da prova, só o cancelamento, por motivos óbvios, o start é pessoal...
Na volta peguei carona com Roberto, Sabrina, organizadores do evento e kabeções da YNOVAR e o Mads, kabeção da UP e um dos patrocinadres, eu já havia tirado algumas poucas dúvidas com ele na subida da rampa e acrescentado um número maior à minha cabeça.
Aquela vela verde bonita que postei e anda muito e parece um serial...
O Trango XC light que estava com o Philip, não é bem o modelo de série segundo o Mads, essa vela é um protótipo que voa mais que o Edge de série sim, e nos testes se comportou acima de um LTF 2-3 e abaixo do competition no que concerne à segurança, como essa classificação não existe a UP acabou de inventar o conceito LTF 2-3+ só que não homologou, ué,não existe,kkkk, essa vela mais leve com tecido de gramatura 42 foi realmente idealizada para o X-Alps com características específicas para as condições da prova não vai ser homologada pois trata-se de um projeto muito particular.
Perguntei dos conceitos do HPP da Ozone e qual a direção que a UP tomaria, ele foi tácito: alto custo, a Ozone mostrou a direção, mas viabilidade...
Perguntei quanto ao Trango XC e suas qualidades, tácito novamente: tá pronto vamos encomendar o seu? Olhei os caraminguá no bolso, cocei a cabeça olhei para o Mads e sorrindo percebi que não iria tirar muito mais dele, então para não perder o fio da conversa perguntei sobre como ele havia ido na prova de 4ª, daí é claro, ele estava disposto a falar sobre o horário do cancelamento...
Bastidores
No hotel estava acontecendo uma reunião sobre o brasileiro do ano que vem, penso que o pessoal que conheci na piscina do hotel os quais faziam parte da secretaria de turismo de Botucatu em SP tinham relação com essa reunião, que foi a portas abertas mas não assisti, é melhor aguardar informes oficiais...
Caso se confirme fica mais próximo de SC e nós vamos invadir sua rampa, oioioi...
The end
Depois, pólo aquático na piscina do hotel meus comparsas catarinas (donos da bola) contra um selecionado SP/RJ/MG e foi só marca vermelha do pouco que vi do jogo ninguém ainda havia ido a nocaute... (única foto que se salvou foi essa do celular, as demais devem ter queimado o filme digital quando fotografei o inferno...).
Já me despedi de Araxá hoje, com pesar pois era uma das melhores previsões, 6ª e sábado devem ser de boas provas e que se apaziguem os ânimos e vença o que mandou melhor em vôo limpo, despedi-me desejando aos amigos que ficaram ótimos vôos e deixei o lugar com ótimas impressões. Araxá é show, o evento valeu e quem não foi perdeu e estou perdendo por partir antes do fim,but business are...
Legal destacar o cuidado da organização e acredito que nisso tem o dedo da Sabrina 1a dama Ynovar, com detalhes como os kits dos pilotos, o de inscrição tinha mochila, duas camisetas, chaveiro... legal também que os kits de alimentação e água gelada estavam sempre à mão, na apuração com o Anderson e Haderlei nunca fiquei mais de 10 minutos, só reclamou da apuração quem queria que fosse instantâneo, ou errou na prova e não se apercebeu e também tem quem foi reclamar da fórmula usada mas isso não tem nada a ver com o apurador. Fui testemunha que o juiz de prova, Claudinho de Poços, fez o máximo com o que tinha em mãos; 3 competições, regulamentos diferentes e situações delicadas envolvendo os níveis de segurança, e na minha opinião o juiz deveria ter informações também de fontes não diretamente envolvidas com a pontuação da prova, por exemplo, observadores no goal, isso teria evitado muito desgaste e favorecido tecnicamente as provas e a fidelidade dos resultados com os pilotos que voaram melhor...
Valeu, ano que vem vou tentar ficar todos os dias e acompanhar mais de perto os pelotões, fico eu agora também aguardando ansioso reports do Bigode, Guido e o Gustavo que também gosta de escrever, além é claro do site oficial do evento...
Obrigado Ynovar Open Araxá!!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
4a feira no Ynovar Open em Araxá!
Nesse momento chamaram para o briefing...
Pousei e em seguida vem outros pilotos para o mesmo pouso, olha aí o Tomate do PR chegando com um Summit XC e notem também o círculo na "nuvenzinha" que interrompeu a prova!
Isso mesmo era um paraca, esse cara passou um trabalho para tirar o paraca daí, não curti assistir...
Cb no ar, piloto no bar, em seguida rolou a reunião para decidir sobre o brasileiro do ano que vem..
Essa é outra vela que me despertou curiosidade é o Trango XC vela usada no X-Alpes, base do Trango XC que deve sair em dezembro, dá uma olhada se não parece um proto de ponta pelo alongamento, tem uns gringos da área de projetos da UP, vou tentar saber o que muda em relação a essa vela no paraca de série que já está sob aprovação LTF...
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Ynova Open prova de 2a
Mais uma novidade o primeiro AIRWAVE FR5 no Brasil sendo estreiado, nas mãos do piloto mineiro Clayton Resende, baita piloto o mineirin, apurações do dia em andamento mas ele deve ter ficado entre os 5 na prova de hoje e me disse que nem tocou no speed...
Janela abrindo às 12:20 e start às 12:50 e olha o céu 15 minutos depois da abertura da janela todo mundo no ar e se posicionando, e eu e meu mantra M3 aí no chão ainda por checar, eu não disse que hoje ia deixar todo mundo trabalhar por mim, kkkk!!!
Prova de 63km, dois pilões e goal em Sacramento novamente!
Me enrolei como uma noiva e decolei com os últimos 3 paracas da rampa, não havia mais ninguém à frente, ou à vista no ar todos já haviam saído (a solidão é fera a solidão devora...), os dois tentaram a esquerda da rampa e afundaram, fui para a falésia da direita e só consegui subir jogando para trás da rampa o que me atrasou mais ainda pois estava na linha de trás da prova teria que fazer um baita través para me alinhar corretamente, oh vida, oh azar...
A velinha é muito boa, eu não merece tanto kkkk, corri esse través todo com a bota embaixo em uma boa linha de sustentação e cheguei nesse pelotão do círculo que no início contava com uns 15 pilotos!
domingo, 4 de outubro de 2009
Ynovar Open
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
A Ozone A Ozone tem uma dos mais largos conjuntos de velas do mercado atual do qual participa a 11 anos, no momento são 17 diferentes modelos de paragliders à escolha. Eles também fazem velas para paramotores e kites para terra, neve e água. O Mantra M3 é a vela da marca de mais alta performance certificada, há somente o Mantra R09 acima do M3. Este lançamento substitui o Mantra M2, este último uma respeitada vela serial. A Ozone é uma companhia Inglesa/Francesa baseada no sul da França onde o designer David Dagault, ex-campeão frances e tendo já completado o Red Bull X-Alps é apoiado pelo tricampeão Inglês Russel Ogden e também Luc Arment, o francês que voou sozinho com paradas de bivouac (acampamento) através de 1000 km na Índia e montanhas do Himalaia Nepalês. Quando perguntado sobre sobre o foco da Ozone, ele disse, "Nós temos focado a produção de velas com performance utilizável através de um maciço trabalho de pesquisa e desenvolvimento pelo nosso time de testes, que também é nosso time de designers. Nosso piloto teste chefe é nosso chefe de design e voa todos os dias com outros pilotos de testes. Nós acreditamos nutrir uma conexão mais profunda entre o design da vela e o piloto designer que a maioria das companhias.
O que diz o designer David Dagault sobre sua criação!
No Mantra M3 seguimos o "verdadeiro espírito da performance" em outras palavras, gostaríamos de repor o Mantra M2 mantendo o sentimento dessa vela e melhorando-a performance e eficiência. O M3 é para pilotos experientes querendo alta performance para vôos de XC ou competições e ao mesmo tempo o conforto e acessibilidade de uma vela certificada. O Piloto do M2 que voar o M3 sentirá que a vela é um pouco mais compacta que sua predecessora sujeita a menos deformações de shape mais liso em todas as situações e trabalhando menos em turbulência. Todos os aspectos do M3 foram trabalhados e ficaram mais agradáveis mas os mais destacados são a eficiência na subida, o planeio e o controle da vela no solo e no ar. O sistema de freio usado no M3 foi desenvolvido no Mantra R09 (competição da Ozone), neste sistema a tensão no bordo de fuga foi diminuida para conforto de pilotagem e redução das deformações originadas da atuação do freio, isso é conseguido encolhendo o bordo de fuga ao longo de seu comprimento resultando no melhor controle e perfil mais limpo. Foram introduzidos mini perfis no interior da vela que reduzem a espessura do bordo de fuga, o que reduz arrasto e incrementa a performance. Este tipo de inovação nós chamamos de "free performance upgrade", ou seja é um recurso de incremento de performance que não afeta segurança e acessibilidade da vela. Fizemos alguns experimentos com o "rigid foil" e sistemas semelhantes, e para o design do M3 e seu intervalo de velocidades, esses recursos somente acrescentariam peso desnecessário. O retorno dos pilotos do M3 que voaram o M2 tem sido excelente, bem como dos pilotos que não encontraram o que queriam em seus parapentes anteriores ao Mantra M3. É ótimo ver a aceitação da vela e o crescimento da proposta do Mantra!
O que diz a Ozone sobre o Mantra M3 Confiança Insuperável e máxima performance na classe serial.
Opinião do Cross Country Com um A/R flat de 6.5, ou seja 0.1 maior que qualquer vela similar que nós encontramos, o Mantra M3 tem um aspecto macio e lustroso, sem perder o vigor. Provavelmente essa impressão de suavidade se deva ao M3 não ter um shape com alto arco como as mais recentes velas de alta. Em vez disso suas formas são confortavelmente clássicas, com o padrão das entradas de ar das células, quadrado, abertas até antes das oito células dos stabilos. Minha primeira impressão quando eu a puxei no ar era que estava diante de um design simples. No entanto, a Ozone pontua enfaticamente que o M3 é a mais técnica vela certificada que ela já construiu. Um olhar mais próximo no design e você começa a entender o que eles querem dizer. Primeiramente, o M3 é um verdadeiro "3 linner", ou seja tem somente 3 conjuntos de linhas que deixam cada um dos tirantes ABC. No topo de cada uma dessas linhas somente uma bifurcação tripla na galeria fazendo o arranjo de linhas do M3 um dos mais simples que eu já tenha visto. Essa simplicidade possibilitou a Ozone construir uma vela com uma quantidade pequena de linhas, o tamanho M usa 279 m de linha fina sem capa, 11% menos que no M2. Segundo, o Mantra M3 tem uma complicada estrutura interna e usa os reforços do perfil (mylar) também em seu interior, no bordo de fuga, para um perfil mais liso quando atuado e também menos fino a fim de incrementar performance. As linhas do freio, são as mais finas que eu já vi. Apesar do M3 ser de alta tecnologia no que se refere ao set de linhas e na estrutura interna, já nos tirantes tem dois pontos estéticos que para mim não são favoráveis, são eles: Primeiro ponto a linha de freio é a mais fina que já vi, e é atada diretamente à fita dos batoques sem a presença de um anel o que a deixa em contato direto linha contra fita, o que aos meus olhos não é uma boa combinação. Segundo ponto, para mim o velho estilo de atachar freios nos tirantes com botões de pressão é o melhor se comparado com os modernos botões magnéticos usados no M3.
Controle de Solo Apesar do seu grande alongamento o Mantra M3 não é uma vela difícil de manejar no solo. Seguramente seu alongamento a faz ziguezaguear um pouco mais que uma vela com menor alongamento, mas é uma vela que não tem tendência a abater adiante sobre a cabeça. De fato em decolagem reversa em vento fraco eu achei que o Mantra M3 pára frenquentemente sobre a cabeça e dependendo das condições, requer até um pequeno puxão extra nos tirantes A's, ou ainda um par de segundos extras para ele estar pronto para voar. Isto dá à vela um comportamento livre de stress no controle de solo, alguns podem dizer que essas características não caem bem para uma vela desse nível, eu as acho positivas. Uma vez no ar o M3 vem a ser o paraglider de alta performance que está desenhado para ser. O freio é longo para uma vela desse nível, o que é uma prevenção contra negativar esta vela pois com o freio longo o aumento de peso é gradativo e fácil de ser sentido, o glider é muito preciso e permite ser manejado com acurácia em lift apertado. Apesar dessa precisão, o Mantra M3 não é o mais ágil serial que já voei. Ao invés disso o Mantra M3 parece preferir rodar flat e são curvas eficientes é verdade, contribuindo para a excelente taxa de queda e características de subida nas térmicas dessa vela, embora o M3 seja um metro menor em área de superfície que o Mantra M2. Outra novidade no Mantra M3 é o uso de um novo sistema de freios, linhas são alojadas de forma que quando o freio é acionado é provocado inicialmente um "encolhimento" do perfil ao longo do comprimento do lado atuado, para somente em seguida o freio atuar na deformação do bordo de fuga gerando arrasto, isso é conseguido com fitas presas ao longo do bordo de fuga que passam através de anéis. Até onde atua este sistema de encolhimento do perfil tem sido exitoso em freiar moderadamente a vela antes da deformação do perfil no sistema de stall tradicional. Usar esse sistema ao longo de todo o bordo de fuga é a idéia relativamente nova da Ozone e adicionou ao velame a habilidade das curvas lisas com o glider flat. Em termais o Mantra M3 é surpreendentemente dócil para uma vela EN D e não mergulha muito quando nas vizinhanças de uma térmica como eu esperaria para uma vela dessa perfomance. De fato o M3 parece bater na térmica e em vez de mergulhar adiante e para dentro, ele converte a energia diretamente em subida, permanecendo mais sobre a cabeça do que muitas outras velas fazem. O M3 parece menos pitch positivo do que alguns gliders de homologação inferior, embora seja bom ressaltar que eu estava voando próximo ao limite superior de peso. Normalmente sou fã de velas com pitch positivo, mas essa característica do Mantra M3 quando combinada com sua agilidade acredito que seja uma rica combinação. Você deve somente voar com mãos altas se quer manter a energia para rodar fechado quando necessário, não sendo preciso ajustar a energio do pendulo. Voando em turbulência, o M3 ainda retem energia suficiente quando os freios são chicoteados para cima para lança-lo em pitch, mas ele necessita menos correção que muitas outras velas da sua categoria. O resultado é uma vela que transmite um sentimento de confiança que, apesar do seu alto nível de performance, torna o M3 acessível para um largo grupo de pilotos como você que pode estar procurando por uma vela desse nível.
Cá entre nós! Esta é uma verdadeira vela de alta performance, e determinadas características de um velame é uma questão de gosto pessoal do piloto. No entanto, o time da Ozone fez um grande trabalho afinando o controle, agilidade e segurança no Mantra M3 para fazê-la tão fácil de voar quanto você poderia almejar encontrar nesta classe de velas. Sua natureza cordial no solo é um forte indício do que você vai encontar no ar com o M3. Porém, ela pode parecer pouco reativa para o gosto de alguns pilotos. Há pilotos aí fora que irão preferir um pitch mais positivo na vela que querem que ela avance e morda a térmica rapidamente, mas nesse estilo de vela frequentemente são necessárias atuações e correções e isso... O Mantra M3 é uma fantástica escolha para o piloto que tem sérios objetivos no XC e competições. Dado o alto nível de performance, a certificação EN D/ LTF 2-3 e a facilidade de pilotagem, eu espero ver o Mantra M3 bem colocado no alto do ranking serial de competições e se destacando nas ligas de XC este ano.
O Teste Bob Drury, o piloto responsável por este teste, voou o Mantra M3 tamanho M com 100 kg ou seja 3 kg abaixo do topo da vela. Bob estava voando a vela usando uma selete SupAir Evo XC.
http://www.flyozone.com/